Meia anotou o primeiro gol da vitória por 3 a 0 sobre a Ponte Preta e afirmou: "Quando jogo na frente, tenho que ser decisivo"Michel Bastos não acredita que o gol marcado na vitória por 3 a 0 sobre a Ponte Preta, neste sábado (29 de agosto), seja uma prova de sua reabilitação técnica a serviço do São Paulo. Afinal, o polivalente jogador defende que jamais esteve em baixa no Morumbi.
“Posso ser sincero? Realizei outras funções e não achei que tive um mau desempenho. Fiz aquilo que cabia à minha posição hoje. Quando jogo na frente, tenho que ser decisivo. Como volante ou lateral, cumpro outro papel”, diferenciou.
Por sua versatilidade, Michel Bastos é um dos são-paulinos que mais mudam de posição no rodízio proposto pelo técnico colombiano Juan Carlos Osorio. Ele acha que só foi insultado nos últimos jogos no Morumbi porque atuou mais distante do gol, para onde estavam voltadas as atenções dos torcedores.
Mas Michel Bastos não era o único que vinha sendo hostilizado pelo público são-paulino. O meia Paulo Henrique Ganso, que fez a jogada do gol do companheiro, também deixou a sua marca diante da Ponte e acalmou os seus críticos.
“Chamei todo o mundo para comemorar no banco de reservas, com o professor. Isso mostra que o grupo é unido e amigo”, resumiu Ganso, sem disposição para enaltecer a sua própria atuação. “Vocês escolhem a minha nota.”
Até o lateral esquerdo Reinaldo ouviu aplausos nesta noite. “Gostei do que fiz. Quando estava 0 a 0, saí bem para o jogo. Aí, depois de um primeiro gol, o professor pede para eu ficar mais na defesa. Mas consegui marcar bem. Agora é trabalhar para obter outro bom resultado na próxima partida”, disse, já de olho no compromisso diante do Joinville, na quarta-feira, na Ressacada.
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